30/10/2010 – Voltando a adoçar o meu querido Leite Achocolatado.
Engraçado… Eu comecei a escrever as minhas considerações sobre The Last Airbender, salvei nos rascunhos, mas não postei. Pois bem, para a volta das postagens, e para o post anterior não ficar sem continuidade, aqui está a parte 2 sobre o melhor filme que assisti em 2010:
Lendo as críticas que foram postadas em blogs e até em “renomados” sites como o G1, cheguei a conclusão de que a maioria das críticas foi escrita por pessoas que não gostam do gênero fantasia, que só se atém a filmes do gênero “não ficção” e que não tinha conhecimento algum sobre a série “Avatar – A Lenda de Aang”. – Eu escrevi A MAIORIA. – Pelo que me pareceu, uma ou duas pessoas escreveram mal de M. Night Shyamalan, e outras começaram a copiar, incluindo as críticas sobre “O Último Mestre do Ar”. Então, somando a implicância com o diretor, mais o deconhecimento sobre a série, mais o desinteresse com o gênero fantasia, foi um prato cheio para quem não sabia de nada ter o que escrever.
Quando eu assisti o primeiro teaser do filme, há pouco mais de um ano, fiquei muito empolgada. Essa empolgação foi aumentando a cada spot e trailer divulgado na mídia. Eu tinha a certeza de que M. Night Shyamalan não erraria, assim como, para mim – ao contrário do que a muita gente acha – ele não vem errando desde “O Sexto Sentido” . E não. Não digo isso porque ele, influenciado pela sua filha, decidiu levar o meu desenho favorito para o cinema. =)
Pois bem. Como fã declarada da série, posso dizer com convicção que o filme não é essa bomba toda que os “críticos” (ai, ai…) estão escrevendo por aí. Primeiro, M. Night Shyamalan manteve, sim, o enredo original da primeira temporada – ou, como os fãs sabem: do primeiro livro. Ele deixou de fora muitas partes importantes, obviamente, afinal, todos sabem que uma adaptação cinematográfica, principalmente adaptações de desenhos animados, nunca será totalmente igual a versão original. O filme me decepcionou em alguns aspectos, como, por exemplo, a pronúncia dos nomes dos personagens, Tio Iroh (ou “tio Íro”) ser forte, e alto – quando no desenho ele é gordo e baixo. Mas esses “detalhes”, para mim, não fizeram a diferença no momento, pois o filme em si me encheu os olhos com a riqueza dos efeitos. Ver os meus personagens favoritos em forma humana, como na realidade, confesso… me emocionou – e muito.
Porém, alguns pontos devem ser ressaltados. Quem não assistiu a série – ou é muito distraído – vale informar que Aang foi/é um monge. Monges não comem animais… por que eles matariam humanos? Falo isso porque algumas pessoas que foram assistir ao filme, mas não conheciam a série, fizeram comentários negativos sobre a parte na qual Aang domina todo o oceano, mas no final não joga a onda gigante para cima dos navios da Nação do Fogo. No próprio filme o Guia Espiritual do Avatar Roku (que no filme parece que é só um dragão do mundo espiritual) diz que ele deve apenas mostrar a superioridade da natureza, naquele caso, da água, do oceano. Eu realmente me emocionei bastante nessa parte, achei muito singela. Define exatamente quem é o Avatar Aang. (Atenção! Se você ainda não assistiu a série, pare de ler por aqui). Outro ponto que vale ser ressaltado, foi o fato de que Tio Iroh, baixo, e magro, vai tirar do terceiro filme uma das partes mais legais da terceira temporada: quando ele treina escondido na prisão da Nação do Fogo, escondendo seus músculos com travesseiros por debaixo da roupa… No filme, ele já é forte. Essa passagem do desenho é simplesmente irada, e marca a volta do verdadeiro Iroh perante toda a sua nação. Eu queria ver isso no filme, mas…
No mais, eu adorei o filme. Como eu disse, se poderia ser melhor, tudo bem. Mas do jeito que foi feito, eu gostei.
Juliana C.